E eles chegam, em grupos ou solitários...
barulhentos e brincalhões, logo se calam diante da
presença contida que se prosta quase que diariamente
no mesmo ambiente.
O silêncio inicial se evade quando se juntam e se amontoam
num belo e
desordenado ciclo de sorrisos, olhares, conversas e sonhos...
Impossível conter o riso ou as lágrimas quando pensamos
no pôr do sol e na busca por outros ares.
Me alimento do que trocamos e só me enxergo
nessa doce missão que me apaixona
a cada despertar do
sol
num universo de desafios...
São tão meus e eu tão deles desde o dia em que atravessei
a rua e mudei de ares...
e a gente se entende, se mima,
cresce e vive numa atmosfera colorida
alheia a qualquer nuvem escura.
Como falam é amor...
tão perfeito e tão gigante
quanto minha alegria
em ter me descoberto o que sou
ou no que me ensinaram a ser.
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